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26 de Abril de 2024

"Não te estupro porque você não merece", volta a dizer Bolsonaro a deputada

Ele atacou ex-ministra Maria do Rosário em discurso.

Publicado por Ylena Luna
há 9 anos

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) respondeu nesta terça-feira (9) a um discurso da deputada Maria do Rosário (PT-RS) contra a ditadura militar e afirmou que ele só não a estupra poque ela "não merece". Ele já havia dito essa mesma frase à deputada em 2003, em uma discussão no corredor da Câmara.

Maria do Rosário chamou a ditadura militar do Brasil de "vergonha absoluta" em seu discurso. Bolsonaro, que é militar da reserva, subiu à tribuna logo em seguida. Quando ele foi falar, Maria do Rosário deixou o plenário.

"Fica aí, Maria do Rosário, fica. Há poucos dias, tu me chamou de estuprador, no Salão Verde, e eu falei que não ia estuprar você porque você não merece. Fica aqui pra ouvir", afirmou Bolsonaro.

A ex-ministra criticou as manifestações de rua que pedem a volta dos militares. Para ela, os manifestantes "deveriam ter consciência do escárnio que promovem indo às ruas pedir a ditadura, pedir o autoritarismo e o impeachment. Ora, figuras de linguagem desvalidas porque colocadas no pior lixo da história".

No te estupro porque voc no merece volta a dizer Bolsonaro a deputada

Bolsonaro e Maria do Rosário (Foto: Câmara dos Deputados)

Maria do Rosário também elogiou a Comissão Nacional da Verdade, que divulga na quarta, Dia Internacional dos Direitos Humanos, seu relatório final. Bolsonaro afirmou que a data é na verdade o "Dia Internacional da Vagabundagem". "Os direitos humanos no Brasil só defendem bandidos, estupradores, marginais, sequestradores e até corruptos", diz. E continuou: "A Maria do Rosário saiu daqui agora correndo. Por que não falou da sua chefe, Dilma Rousseff, cujo primeiro marido sequestrou um avião e foi para Cuba, participou da execução do major alemão? O segundo marido confessou publicamente que expropriava bancos, roubava bancos, pegava armas em quarteis e assaltava caminhões de carga na Baixada Fluminense. Por que não fala isso?", questionou.

Ele ainda chamou a colega de "mentirosa" e "covarde". "Vá catar coquinho. Mentirosa, deslavada e covarde. Eu ouvi ela falando aqui as asneiras dela e fiquei aqui. Fale do teu governo, o governo mais corrupto da história do Brasil".

O deputado Amauri Teixeira (PT-BA), que presidia a sessão, afirmou que vai solicitar as notas taquigráficas e áudio para entrar com representação contra Bolsonaro no Conselho de Ética por quebra de decoro e parlamentar.

Assista parte do discurso de Bolsonaro:

http://www.youtube.com/embed/eJTXkVEgpC4


Fonte: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/nao-te-estupro-porque-voce-nao-merece-voltaadizer...

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117 Comentários

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Até onde vi, Bolsonaro não falou nenhuma mentira. É claro que Maria do Rosário não merece ser estuprada, até porque nenhuma mulher merece isso. Agora se Bolsonaro dirigisse essas mesmas palavras a alguma deputada de oposição ao governo, duvido que algum petista se manifestaria à respeito. Petistas só agem quando lhe convém, não aceitam ouvir a verdade e saem correndo como ratos. O Brasil está virando uma ditadura de esquerda. Só não vê quem não quer. continuar lendo

Ontem, 09 de dezembro de 2014, a Comissão da Verdade concluiu um relatório onde afirma que o Ex Presidente Emilio G. Médici tinha conhecimento das torturas perpetradas por agentes do Estado, durante seu governo. Pois bem, a Comissão Nacional da Verdade descobriu o Ovo de Colombo, ao melhor estilo PT de ser.
Aí eu pergunto, Gustavo Melo. Quando vamos criar uma Comissão Nacional da Verdade, para desvendarmos que Lula e Dilma também sabiam dos desvios de dinheiro da Petrobrás, do pagamento de propina a Deputados mensaleiros, do assassinato do Prefeito Celso Daniel, e dos desmandos desde as deliberações do Foro de São Paulo, onde os Irmãos Castro dão palpites de como deve ser guiada a administração da "coisa pública" do povo brasileiro? Não é de se pensar? continuar lendo

clap... clap... clap...clap...clap... perfeitoooo!!! Meus mais sinceros parabéns pelo excelente e brilhante texto!
É exatamente isso.
Petistas são covardes e fogem quando o vento vira para eles. No RS o candidato petista ao senado tem dois filhos (sim... 2!!!) com uma uruguaia e não teve a coragem de declarar a paternidade. Isso é coisa de um covarde.
Interessante é que nenhum grupo feminista ou nenhuma representante de alas femininas veio a público protestar. Quando convém, elas são coniventes. continuar lendo

Negativo caro Gustavo, não concordo contigo, as infelizes palavras deste parlamentar não podem ser ditas a nenhum ser humano, independe de partido a que pertence o ser humano.
Ademais esse parlamentar não goza de boa fama não, veja:
Jair Bolsonaro e filho são acusados pelo MPF de publicar ofensas a adversários em site
Fonte: http://www.portalimprensa.com.br/…/jair+bolsonaro+e+filho+s…
Jair Bolsonaro (PP-RJ) é acusado de homofobia e racismo
Fonte: http://noticias.uol.com.br/…/jair-bolsonaro-pp-rjeacusado…
Deputado Jair Bolsonaro é acusado de agredir senador do Psol
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=-aEYbpkr7v4
E por ai vai... continuar lendo

Ele falou que ela NÃO merece ser estuprada. Se falasse o contrário seria o problema. Esses petebas não sabem mais ler? E interpretar um texto? Vergonha de ter esse PT no governo. continuar lendo

Se BOLSONARO for candidato a presidente da republica, terá MEU voto com toda certesa.Chega dessa gente FALSA do PT nos enganando e roubando o país.Jair Bolsonaro,caso se eleja, colocará muitos na cadeia.
Quanto a deputada M. do Rosario,"quem fala o que quer, ouve o que não quer", será ? continuar lendo

Sendo bem direto, não defendo o Bolsonaro, porém sem escusar a doida petista do seu erro também, a fala do deputado "Eu só não te estupro porque você não merece" deve-se remeter também ao que a petralha disse, ou seja o chamou de estuprador logo se ele o é e ele não pratica essa ação com ela por que ela não merece então verifica-se dois pontos, que nenhuma mulher realmente não merece, e que mesmo que ele fosse ele dispensaria ela. Pois ô mulher mal amada. continuar lendo

Nenhum estado no mundo nunca viveu uma democracia absoluta - utopia... continuar lendo

Alguém pelo menos viu o contexto na qual a expressão foi utilizada? Perfeitamente legítimo, vez que o deputado foi chamado de estuprador em rede nacional. Valeu-se do bom e velho sarcasmo. continuar lendo

Helena, você viu que a Deputada o chamou de ESTUPRADOR? Isso não é coisa séria? continuar lendo

Perfeito. É bem assim. continuar lendo

Helena, o Bolsonaro foi ofendido e respondeu a ofensa com um sarcasmo. Queria que desse o troco e a ofendesse para que pessoas como vc viessem correndo em defesa da "pobrezinha indefesa"?
Ele - Bolsonaro - conhece bem esta artimanha dos sociopatas e esquerdopatas e, por isso, não deu troco com ofensa. Ele foi corretíssimo.
O sarcasmo ficou por conta de quem quis interpretar como tal por que, no fundo, reconhece que a "nossa senhora do rosário" não serve como santa, não, é?! Diz prá nós que não é assim... diz!!! continuar lendo

Foi isso que entendi tbm, ele foi sarcástico com uma acusação ridícula feita pela deputada "ofendida". Por que ninguém vê todo o contexto e apenas se prende à frase que a mídia divulga? Será que é porque no restante da fala dele, o Bolsonaro abriu o passado podre daquela que chamam de "coração valente"? Aí, para conseguir tirar a atenção dos fatos terroristas citados por ele, voltaram toda a atenção do fato para uma única frase utilizada como resposta irônica que o deputado Bolsonaro deu à acusação ignomínia de que era estuprador. Desta forma, se ele quebrou o decoro, a deputada também quebrou, pois o acusou de um crime sem apresentar qualquer prova. continuar lendo

Francamente, isso foi um abuso inconcebível da liberdade de expressão, não acobertado pela imunidade parlamentar.

Esse sujeito fez verdadeira apologia ao estupro!

Deveria ter o mandato cassado. continuar lendo

Concordo, mas acho que ter o mandato cassado seria só um mínimo a acontecer. continuar lendo

Esse sujeito gosta de status, gosta de aparecer, de "tá na mídia", é uma Geisy Arruda da Câmara dos Deputados. Fala absurdo atrás de absurdo. continuar lendo

Ok! Ele não deve incitar nem praticar crime, mas a nobre deputada pode escarnecer e difamá-lo imputando lhe a conduta de um estuprador?

Há vezes em que, quem fala o que quer, escuta o que não quer! continuar lendo

Se cassar o da nobilíssima deputada, concordo. Ela também é um verdadeiro demérito e a sua participação no congresso não tem um sucesso aparentemente benéfico a nós cidadãos comuns... continuar lendo

A depuitada por ter antes caluniado o Bolsnaro não deveria ter sido punida por difamação? O Bolsonaro pode dizer : "Eu quis dizer que ninguém merece ser estuprado,nem mesmo a senhora que me caluniou!" continuar lendo

Quem tem que ter o mandado cassado é corrupto e o que não falta no congresso é isso, então deixe o Bolsonaro em paz, claro, não concordei também com a frase do estupro, mas de resto ele não falou nada mais que a verdade.

Se for ver, não há nenhum registro de estupro na "Ficha" dele então ele não fez nada de tão grave assim para ser cassado. continuar lendo

Na minha modesta opinião, outros e outras por ai, fizeram coisa muito pior e continuam com o mandado nas mãos mandando e desmandando, e cuspindo na cara de todos eleitores abestados. continuar lendo

Concordo com vc Vitor Guglinski: “isso foi um abuso inconcebível da liberdade de expressão, não acobertado pela imunidade parlamentar.”
Curioso que sou e em nome do interesse que tenho pelo assunto, fui pesquisar acerca da tal da imunidade parlamentar. O pouco que sei deste instituto vem de uma leitura que fiz a muitos anos atrás: a imunidade parlamentar surgiu na Inglaterra justamente para protege os parlamentares das vontades e dos abusos do Rei o qual quando era contrariado por um parlamentar mandava lhe decepar a cabeça.
Em sentido figurado, nosso Legislativo e o Judiciário perderam a cabeça, sim porque distorceram e ampliaram, convenientemente, a abrangência e o principal objetivo deste necessário instituto da imunidade parlamentar culminando, em vários casos, na impunidade de diversos parlamentares pelos mais variados e inconcebíveis tipos de opiniões e palavras emitidos, enfim.
É um pouco extenso o texto que colei e declino a fonte, para compreender que a imunidade tem seu limite, principalmente nas lições de Robert Alexy.
Das imunidades materiais Imunidades parlamentares e abusos de direitos. Uma análise da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
Roberto Dias, Lucas De Laurentiis
(...)
“Ademais, uma vez que tal inviolabilidade por palavras, opiniões e votos do parlamentar garante o amplo e efetivo exercício das funções inerentes ao cargo ocupado por ele, a interpretação dos dispositivos que a regulam deve ser ampliativa. Trata-se, afinal, de oferecer garantias ao exercício e efetivação da democracia. Sendo assim, uma interpretação teleológica também chegará à mesma conclusão: os parlamentares – sem receio de sofrer qualquer processo no campo cível ou punição criminal – podem exercer as funções de representação política com independência, pois, por meio de suas opiniões, palavras e votos, não cometerão infração, quer na esfera cível, criminal ou administrativa.
Questão delicada e espinhosa encontra--se no questionamento da possibilidade de superação da inviolabilidade parlamentar. Seria admissível a aceitação de exceções pontuais a essa regra constitucional, a despeito de a Constituição silenciar a esse respeito? (...).
“...tal qual ocorre com o direito fundamental à liberdade de expressão, as imunidades parlamentares materiais não podem ser consideradas como prerrogativas absolutas e que não admitiriam ponderação. A primeira prova disso advém da própria jurisprudência do Supremo, segundo a qual a inviolabilidade parlamentar pode ser invocada somente nas hipóteses em que as palavras, as opiniões e os votos são emitidos em atividades relacionadas ao mandato, no recinto do Parlamento ou fora dele. Observe-se que tal condição não está expressa no texto da Constituição, o que não impediu o Supremo Tribunal
Federal de assentar que: “Malgrado a inviolabilidade alcance hoje ‘quaisquer opiniões, palavras e votos’ do congressista, ainda quando proferidas fora do exercício formal do mandato, não cobre as ofensas que, pelo conteúdo e o contexto em que perpetradas, sejam de todo alheias à condição de Deputado ou Senador do agente (Inq. 1.710, Sanches; Inq. 1.344, Pertence). Não cobre, pois, a inviolabilidade parlamentar a alegada ofensa a propósito de quizílias intrapartidárias endereçadas pelo Presidente da agremiação – que não é necessariamente um congressista – contra correligionário seu” (BRASIL, 2004). Mas isso não é o bastante. Devemos também constatar que, “numa sociedade democrática e aberta, as garantias jurídicas proporcionadas pelos direitos fundamentais não são compartimentos estanques e incomunicáveis, de tal sorte que os efeitos das restrições sobre um particular direito se consumam e esgotem no respectivo âmbito normativo” (NOVAIS, 2010, p. 379). Sendo assim, tal qual todo e qualquer direito assegurado por princípios constitucionais, a inviolabilidade parlamentar deve ser limitada em razão da colisão com outros princípios igualmente assegurados pela ordem constitucional (limites externos) (ANDRADE, 1983, p. 217 et seq; NOVAIS, 2006, p. 49 et seq). Como explica Robert Alexy (2002, p. 92), a solução para a colisão de princípios deve considerar o peso de cada um deles no caso concreto para que se possa estabelecer uma “relação de precedência condicionada”, com base nas circunstâncias de fato. A lei de colisão para a solução da contradição entre princípios consiste em indicar, no caso concreto, as condições sob as quais um princípio precede ao outro. Para reforçar esse caminho de racionalidade, Alexy (2007b, p. 156; 1999, p. 78; 2007a, p. 111) afirma que, quanto mais intensa for uma intervenção num direito fundamental, tanto mais graves devem ser as razões que a justificam. Essa seria, nas palavras do autor, a fórmula da “lei da ponderação”.
E, com base nisso, adverte que a estrutura da ponderação – objeto da sub-regra da proporcionalidade em sentido estrito – se decompõe em três passos. O primeiro exige
que o intérprete comprove o grau do não cumprimento de um princípio. Em seguida,
o segundo passo impõe a “comprovação da importância do princípio em sentido contrário”. E, por fim, deve-se comprovar que a “importância do cumprimento do princípio em sentido contrário justifica o prejuízo ou não cumprimento do outro” (ALEXY, 2007a, p. 110-111).
(...)”
Fonte: http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/496594/000966843.pdf?sequence=1 continuar lendo

Victor Guglinski: Nossa, finalmente, bom senso!

Aos demais que se consideram exímios intérpretes de texto: Se alguma mulher de sua família manifestasse desejo de se filiar a um partido político que não lhes aprouvesse, ou ainda se alguma delas cometesse um crime, ou ainda se uma delas desejasse manifestar, de maneira crítica, sua opinião, mereceria ela ser estuprada? continuar lendo

Parabéns, Deputado Bolsonaro!
Você fala o que milhões de brasileiros têm entalado na garganta.
Vivemos momentos de agitação extrema e falta de credibilidade da classe política e dos magnatas que comandam o país.
A ninguém é permitido dar a sua opinião, a não ser que seja coincidente com a do atual governo e de seus asseclas, que nos envergonham diante de todo o restante do mundo.
Fale mesmo, Bolsonaro! Fale tudo o que quiser, porque eles serão, pelo menos, obrigados a ouvi-lo, mesmo que tentem calá-lo, assim como fazem com a maioria do povo brasileiro.
A verdadeira ditadura, em toda a sua história do nosso país, é a que estamos vivendo atualmente, com esse bando que está no poder. Não escondem o objetivo final que é a implantação da ditadura do proletariado, distorcendo fatos e palavras, e conduzindo a massa de manobra que é o nosso pobre povo desinformado e manipulado.
Não bastasse tudo isso, roubam descaradamente, e sempre dão as mesmas desculpas esfarrapadas.
Abram os olhos, antes que todos fiquem cegos................ continuar lendo

Como assim não é permitido dar opinião contrária ao governo? Você mesmo está dando a sua, que é contrária ao governo. Nos jornais e revistas, todos os dias tem opiniões e notícias contrárias ao governo. continuar lendo